
O Povo Discreto
Em 1932, na colônia finlandesa de Penedo, interior do Rio de Janeiro, estranhos desaparecimentos assolam a comunidade. Niilo, um dos líderes locais, convoca Skáld, um ser ancestral e imortal — um tomte — para investigar. Perto de Skáld, segredos sombrios emergem: criaturas míticas, trocas de identidade, canibalismo e vingança. Quando o culpado é enfim confrontado — um mestiço de várias linhagens mágicas chamado Aldo —, inicia-se uma estranha relação entre os dois, marcada por conflito, redenção e cumplicidade.
Capa por Carowlina
Pesquisa
Fontes
- A Saga de Penedo - Eva Hildén
- Geografia dos Mitos Brasileiros - Câmara Cascudo
Influências
Literatura
- Série Moomins, de Tove Jansson
- A Pequena Bruxa, de Otfried Preussler
- Gnomos, de Wil Huygen
Cinema
- "Trollhunter" de André Øvredal
Música
Breve playlist, incluindo:
- Hedningarna
- Garmarna
- Loituma
... E muitas viagens a Penedo e ao Museu Eva Hildén.
Processo
Desenvolvimento da História
Eu gosto de duendes. Sempre gostei. Tomten, nissen, lares, todo tipo de duende. No começo queria escrever uma história sobre seres pequenos, mas era difícil manter a seriedade. Depois foi evoluindo e escrevi o primeiro capítulo que logo se desenvolveu num esquema "uma história autocontida para cada lugar que visitei". Parece ter um quê de VN de mistério no fim também por algum motivo. Hoje em dia eu acho que desenvolveria o personagem do Aldo diferente, mas tudo bem. Evolução faz parte.